durante o banho eu pensava passar num mercado para levar refrigerantes ou cerveja ou um salgadinho para ver o show do círculo. é que acho tudo muito caro nesses lugares. ir ver o círculo não quer dizer necessariamente entrar para o círculo de gastadores. durante o show precisei administrar uma porção de odores. fumaças que mudavam de textura quando a policia passava: indo do mais natural ao mais industrializado (eu observava os espectadores).
poucas vezes na vida eu tive aquela sensação de estar empurrando minha visão de mundo para outro lugar diferente: alargando assim aquilo que eu acreditava para o mesmo e para outro. a banda o círculo me pareceu bastante religiosa na medida em que uma banda de rock pode ser assim desejada. tal qual santa teresa d'ávila na sua erótica do sagrado nos amplia o ver o mundo empurrando nossas opiniões para outro lugar a banda de rock do concerto no parque da cidade perto da minha casa empurrou meu ver as coisas para muitas outros territórios, inclusive o sagrado, o místico.
o mundo é um círculo e o show era cheio de círculos: um rapaz com uma mochila onde se dava ler pearl jam segurava o dvd do david bowie nas mãos e comentava com os seus algo sobre beleza e qualidade. o rapaz que esbarrou em mim disse que avó dele cantava melhor. era um homem mais velho e pegava latas de cerveja. outros cantavam e falavam de amor e as fumaças seguiam sem nada reclamar. de minha parte tudo pareceu me acenar para a diversidade. um circulo nunca é diverso, é tautológico. esse circulo pareceu me cheio de outros que me remetiam a outros que por sua vez não se satisfaziam com os mesmos dando sempre e mais para outros e outros e outros. ir até o círculo.
poucas vezes na vida eu tive aquela sensação de estar empurrando minha visão de mundo para outro lugar diferente: alargando assim aquilo que eu acreditava para o mesmo e para outro. a banda o círculo me pareceu bastante religiosa na medida em que uma banda de rock pode ser assim desejada. tal qual santa teresa d'ávila na sua erótica do sagrado nos amplia o ver o mundo empurrando nossas opiniões para outro lugar a banda de rock do concerto no parque da cidade perto da minha casa empurrou meu ver as coisas para muitas outros territórios, inclusive o sagrado, o místico.
o mundo é um círculo e o show era cheio de círculos: um rapaz com uma mochila onde se dava ler pearl jam segurava o dvd do david bowie nas mãos e comentava com os seus algo sobre beleza e qualidade. o rapaz que esbarrou em mim disse que avó dele cantava melhor. era um homem mais velho e pegava latas de cerveja. outros cantavam e falavam de amor e as fumaças seguiam sem nada reclamar. de minha parte tudo pareceu me acenar para a diversidade. um circulo nunca é diverso, é tautológico. esse circulo pareceu me cheio de outros que me remetiam a outros que por sua vez não se satisfaziam com os mesmos dando sempre e mais para outros e outros e outros. ir até o círculo.
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