18.1.09

Confúcio e Confúcio




"...Quando a água é funda, caminhe devagar; quando é rasa, erga seu trage e caminhe."
O Mestre disse: " ele é muito decidido, de fato. Contra tal determinação, não pode haver qualquer argumento."

Os Analectos, livro XIV, 39.

17.1.09

1.000 anos de orações



1.000 anos de orações sobreviverá 1.000 anos. Não. Sobreviverá alias, no eterno e somente lá, nesse tempo ilimitado, alcançará fruição. É que o amor tem seu tempo onde o tempo não tem pressa e é lá que se dá pelo que fica no que passou e no que não pode passar.

A tradição diz o Número porque nosso cérebro necessita da referencia. No entanto, é no Tempo que não tem Tempo que o amor tem seu Lugar-dinâmico: cria intervalos. Traz consigo os segredos, a frieza do silêncio mal interpretado; traz quase sempre o medo do Novo, pois é óbvio que o choque duma formação n'um lugar diferente não rouba a essência da formação poética dum lugar onde geografia não alcança um locus definitivo. Algumas raízes só mais se fortalecem na transitoriedade do seu estar (que é movimento) a saber.

Sua poética acena para uma desterritorialização bastante particular no seu Universo de Beleza e sossego. Vale a pena conferir essa película onde tempo radicalmente não descansa.

1.000 outras coisas tenta 1.000 anos de oração à meditação: porém, muito do que vivemos, ainda está no campo do indizível para recordar Rilk. 

Há um modo muito particular para dizer Beleza tão sutil qto p. ex. o pensar de Duns Scotus, que, alí mesmo, o contemplar resolve a inquietação, a tentação do dizer que nunca traduz o dizer: tem mística no filme.

1.000 anos de paciência é o que recomenda-se...

2.1.09

meditação para são bento


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silencio o silêncio e no silêncio silencio me.

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