21.1.12

"memento pulvis quia homo es, et in hominem reverteris" padre antónio vieira, sermão de quarta-feira de cinzas.

manoel joaquim de carvalho jr. no livro que antecede o que deveria ser chamado de marco nacional, em busca do ser, deus e liberdade, propõe amplo e orgânico estudo (como diz franco polato, na época professor na universidade de bologna). o seu programa quer  perscrutar aquilo que o próprio título propõe: deus e liberdade, bem como todos  os seus desdobramentos de afirmação e negação.

o esquema segundo polato segue da seguinte forma:

liberdade - universo material - Deus


relações:

tempo > espaço> movimento > casualidade > mundo > homem >
consciência >  conhecimento > reflexão > criação > nada > mal >
morte > vida> ato > vontade > verdade > história > dialética > ser

no capítulo dedicado à morte cito a tal anotação de manoel joaquim de carvalho jr. que tanto inquieta e que quero transcrever :[ vale dizer que seu pensamento em torno do que entendemos por morte se movimenta enquanto crítica ou aquilo que aproxime-se (e ultrapasse, transborde ou extrapole) à crítica, -- uma reflexão  -- ao modo de "heidegger" pensar Deus e o mundo e pensar "o homem" para morte ]:

                                     "Se não morrêssemos, não amaríamos."

é como dizer: a morte é um fim para a vida não para o amor uma vez que "o amor é forte, é como a morte." (Ct 8,6)