Há na Bahia, para quem parte da Univerdade Católica em direção ao cemitério da federação ou como eu, para ao corredor da Vitória, o tal Campo Santo, uma ladeira de nome igual a este. No meio dela, para quem passa de ônibus ou carro, se dá observar um outdoor que diz, em pinche, no espaço em branco, algo como:
“vendo esse espaço vazio”
Naturalmente, quem vende não é o responsável pelo Outdoor em questão. Trata-se , todavia, de um irreverente pichador & de inteligência igualmente irreverente.
É interessante ver como a Bahia, até no mais corriqueiro, nos faz refletir uma questão séria: a quem pertence o espaço publico? Pode- se vender algo no espaço publico sem, de certo modo, ofender quem reivindica o estar-publico nesse mesmo espaço?
Fico com questão dele...
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